Seguro Automóvel segue como peça-chave na proteção patrimonial do brasileiro

Alta no número de indenizações e expansão no faturamento reforçam a relevância do produto para o setor automotivo

Seguro Automóvel segue como peça-chave na proteção patrimonial do brasileiro
Foto: Divulgação / Reprodução
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O seguro automóvel é, historicamente, um dos produtos mais populares entre os brasileiros dentro do setor de seguros. Essa adesão se explica por fatores econômicos, sociais e culturais relacionados tanto ao alto valor dos veículos quanto à significativa percepção de risco envolvida em seu uso cotidiano.

Para grande parte da população, o carro é o segundo bem de maior valor, atrás apenas do imóvel. Com preços elevados frente à renda média — um modelo popular custa hoje cerca de R$ 75 mil — perdas decorrentes de roubo, furto ou danos podem comprometer seriamente o orçamento familiar. Nesse contexto, o seguro surge como ferramenta essencial de proteção patrimonial. Segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o produto arrecadou cerca de R$ 24 bilhões entre janeiro e maio de 2025, um crescimento de 5,9% frente ao mesmo período de 2024. A expectativa da entidade é de uma expansão anual de 5,8%.

A função social e econômica do seguro automóvel ganha ainda mais relevância diante do cenário urbano brasileiro, marcado por altos índices de sinistros, como acidentes, roubos, furtos e eventos climáticos extremos, a exemplo das enchentes. Esses fatores contribuíram para um aumento de 2,3% nas indenizações pagas nos primeiros cinco meses de 2025, totalizando R$ 14,4 bilhões, valor equivalente a cerca de 192 mil carros populares.

Para Dyogo Oliveira, presidente da entidade, além de proteger um bem de valor significativo, o seguro Automóvel se destaca por oferecer uma cobertura de valor direto e perceptível ao consumidor. "A indenização é, em geral, rápida e de fácil mensuração, o que contribui para a credibilidade do produto e reforça sua utilidade prática. Para muitos, não se trata apenas de uma escolha racional, mas de uma proteção essencial", concluiu.

A cobertura principal do seguro automóvel é o chamado "Casco", com destaque para a modalidade compreensiva, que cobre danos parciais ou totais em caso de colisões, incêndio, explosão, roubo ou furto. Há também versões com menor abrangência, além de coberturas adicionais como: Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos (RCF-V), Acidentes Pessoais de Passageiros (APP), assistência 24 horas, proteção para vidros, lanternas, faróis e retrovisores, carro reserva e até cobertura de lucros cessantes para veículos usados em atividade profissional. 

Atenção às cláusulas contratuais: o que pode anular o seguro auto

Mesmo sendo uma proteção robusta, o seguro automóvel pode ter sua cobertura negada em situações previstas contratualmente. Entre os principais fatores que podem resultar na negativa da indenização estão: omissão ou informação incorreta no momento da contratação, condução do veículo por motorista não habilitado, uso do veículo para fins diversos dos declarados (como transporte de carga ou passageiro, quando não previsto), participação em competições não autorizadas, uso sob efeito de álcool ou substâncias ilícitas e falta de manutenção adequada do veículo.

A leitura atenta das cláusulas e o correto preenchimento da proposta são essenciais para garantir que o contrato cumpra plenamente seu papel em momentos de necessidade.


Sobre a CNseg

A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) congrega as empresas que compõem o setor, reunidas em suas quatro Federações (FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap). A missão da CNseg é prover serviços que melhoram a vida das pessoas e a realização dos negócios, permitindo o crescimento da economia brasileira.

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Fonte: CNSeg